Empregados em teletrabalho no 4.º trimestre com valor mais baixo desde 2020

9 de Fevereiro 2022

A proporção de população empregada em teletrabalho, no quarto trimestre de 2021, foi 9,3%, abrangendo 455.500 pessoas, correspondendo ao menor valor desde que o indicador começou a ser acompanhado, no 2.º trimestre de 2020, divulgou esta quarta-feira o INE.

“A proporção da população empregada que trabalhou sempre ou quase sempre a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, isto é, em teletrabalho, foi 9,3%, abrangendo 455.500 pessoas, o que correspondeu à menor proporção deste indicador desde que começou a ser acompanhado no 2.º trimestre de 2020”, concluiu o Instituto Nacional de Estatística (INE), que publicou os dados do emprego referentes ao quarto trimestre e à totalidade do ano passado.

Considerando o total da população empregada nos últimos três meses de 2021 (4.879.000), 9,9% das pessoas (480.900) indicaram ter trabalhado sempre ou quase sempre a partir de casa.

Entre os que trabalharam maioritariamente em casa, 94,7% (455.500) estiveram em teletrabalho.

Assim, aquele regime de prestação de trabalho abrangeu 9,3% do total da população empregada, o que corresponde a uma descida de 3,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e de 2,6 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2020, correspondendo à menor proporção deste indicador desde que começou a ser acompanhado, há sete trimestres.

Dos 480.900 que indicaram ter trabalhado maioritariamente a partir de casa, 63,8% apontaram como motivo a pandemia de Covid-19, o que corresponde a uma descida de 7,8 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e menos 16,5 pontos percentuais do que no trimestre homólogo, correspondendo à proporção mais baixa desde o início da recolha do indicador, observou o INE.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Governo mantém alterações ao regime dos médicos prestadores de serviço

O Governo anunciou que vai manter as alterações previstas ao regime dos médicos prestadores de serviço, apesar da contestação por parte destes profissionais. António Leitão Amaro, ministro da Presidência, afirmou após o Conselho de Ministros que “não se alterou o consenso nacional de que o regime que existe hoje e as práticas que existem hoje com estas prestações de serviços são, no seu conjunto, uma situação que deve e precisa de ser alterada e reformada”.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights