O acordo, alcançado com a ajuda de um mediador privado, foi ontem anunciado pelos advogados e pela UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles).
Em causa estão mais de 200 mulheres que dizem ter sido abusadas sexualmente pelo ex-ginecologista James Heaps, ao longo de uma carreira de 35 anos.
De acordo com o processo, citado pela agência Associated Press (AP), a universidade ignorou as reclamações e decidiu esconder os abusos.
“A conduta alegadamente seguida por Heaps é repreensível e contrária aos valores da universidade”, defendeu, em comunicado, a UCLA.
No ano passado, James Heaps já tinha sido alvo de 21 acusações de crimes sexuais, envolvendo sete mulheres.
A UCLA começou a investigar Heaps em 2017, um ano antes deste se ter reformado, após a universidade ter recusado renovar o seu contrato.
Um dos advogados das queixosas John C. Manly disse que a universidade optou por resolver a questão sem “infligir mais danos desnecessários”, modelo que defendeu que deve ser seguido por outras universidades na mesma situação.
LUSA/HN
0 Comments