Considerando que a capacidade de desfibrilhadores automáticos externos é “insuficiente”, o autarca independente apelou hoje, durante a apresentação do projeto do heliporto no Hospital de São João, que se reunissem esforços num “trabalho conjunto para o espaço público dispor de desfibrilhadores”.
Na sessão, que contou com a presença de membros do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), do INEM, da Ordem dos Médicos e com autarcas das cidades vizinhas da Maia e Valongo, Rui Moreira sugeriu a “criação de uma rede de desfibrilhadores no espaço público”.
Ao mesmo tempo, o autarca salientou a necessidade de esse projeto conjunto integrar uma vertente de formação, de forma a capacitar os cidadãos a utilizarem aqueles dispositivos médicos.
O Desfibrilhador Automático Externo (DAE) é um equipamento utilizado em paragens cardiorrespiratórias que pode ser utilizado não só por profissionais de saúde, mas por pessoas com formação em suporte básico de vida.
Em resposta, o médico e antigo diretor do INEM do Norte, António Barbosa Ribeiro, salientou que a rede de emergência “já está a trabalhar nesse sentido” e que vários projetos estão já em curso, nomeadamente em espaços públicos.
Tanto o responsável do INEM, como o presidente do conselho de administração do Hospital de São João, Fernando Araújo, e os restantes autarcas presentes, mostraram-se disponíveis para integrar um futuro projeto.
LUSA/HN
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