“A descontinuidade territorial e as limitações que existem no Serviço Regional de Saúde não podem constituir entraves à concretização do direito à saúde”, afirmou o vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, citado em comunicado de imprensa.
Segundo o executivo açoriano, a nova residência, de tipologia T2, com capacidade para quatro pessoas, está localizada a cerca de cinco minutos do Hospital da Horta de carro e será gerida pela Casa do Povo da Feteira.
Vai acolher utentes que se desloquem das ilhas do Pico, Flores e Corvo à ilha do Faial para obter cuidados médicos no Hospital da Horta, bem como os seus acompanhantes.
Segundo a vice-presidência do Governo Regional, esta casa vai “completar a Rede de Residências para Doentes Deslocados existentes nas ilhas com hospital” (São Miguel, Terceira e Faial), permitindo “aumentar a capacidade de resposta” aos doentes que tenham de se deslocar por motivos de saúde à ilha do Faial.
“Estamos muito atentos às dificuldades que estes açorianos passam por terem de lidar com a sua doença e, por muitas vezes, terem de sair da sua ilha para se tratarem”, salientou o vice-presidente do executivo açoriano, que tutela a área da Solidariedade Social.
Artur Lima lembrou ainda que, durante 2021, foram atribuídos cerca de 725 mil euros a doentes deslocados açorianos ao abrigo do Complemento Especial para o Doente Oncológico (CEDO).
“Foram mais 103 mil euros do que em 2020, o que permitiu contemplar cerca de 1.500 beneficiários”, apontou.
NR/HN/LUSA
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