“Foram apresentadas quatro propostas, cujos valores variam entre os 74.698.447,25 e os 74.933.3333,33 euros”, lê-se na informação divulgada pela Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas da Madeira.
No documento é indicado que o prazo para a entrega das propostas terminou na quarta-feira.
As propostas foram apresentadas por dois consórcios e duas empresas, num total de “onze empresas de construção civil e obras públicas”: Mota – Engil; Tecnovia – Madeira/AFAVIAS/Socicorreia/RIM; ETERMAR/Constructora San José/HCI/Alves Ribeiro; Teixeira Duarte.
Na nota é ainda referido que outras três empresas, que se mostraram “interessadas no concurso, não entregaram propostas”, já que não as conseguiram enquadrar no preço base do procedimento, ou seja, 75 milhões de euros.
As três empresas que tinham mostrado interesse foram a Cobetar, Domingos da Silva Teixeira e Construções Gabriel A.S. Couto.
De acordo com o comunicado, o júri vai começar hoje a analisar as propostas para, depois, apresentar ao Governo Regional “uma proposta de ordenação das mesmas, tendo por base o critério de adjudicação previamente definido”.
“Este é mais um passo tendo em vista a meta desejada, a de dotar a região de uma infraestrutura modelar de Saúde e demonstra, inequivocamente, a determinação do Governo Regional em cumprir com todos os prazos estabelecidos e já por diversas vezes anunciados, garantindo, desta forma, a necessária continuidade da obra em curso”, declara o secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, citado no documento.
O governante destaca ainda a “resposta dada pelos operadores económicos ao desafio lançado pelo Governo Regional para a execução da 2.ª fase do Hospital Central e Universitário da Madeira, valorizada, ainda mais, pelo contexto difícil e de grande instabilidade que se vive hoje no mercado da construção civil”.
A obra de construção do Hospital Central e Universitário da Madeira está orçada em cerca de 340 milhões de euros e o Governo da República assegura o cofinanciamento em 50% da construção, fiscalização da empreitada e aquisição de equipamento médico e hospitalar.
A nova unidade hospitalar, que irá ficar localizada na freguesia de São Martinho, no Funchal, abrange uma área de 172 mil metros quadrados e terá 607 camas, sendo 79 de cuidados intensivos e 503 destinadas a internamento geral, um parque de estacionamento com capacidade para quase 1.200 automóveis e um heliporto.
O Governo da República anunciou que vai comparticipar o projeto em 50%, embora se ter comprometido por escrito com qualquer valor.
LUSA/HN
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