Coreia do Sul dá mais de 200 mil doses de vacina à Guiné-Bissau

26 de Fevereiro 2022

A Coreia do Sul entregou esta sexta-feira à Guiné-Bissau 201.600 doses de vacinas Johnson & Johnson/Janssen contra a doença provocada pelo novo coronavírus, anunciou o Alto Comissariado para a Covid-19 e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O donativo visa “impulsionar a vacinação em todo o país e contribuir para atingir o total de pessoas vacinas na segunda fase do plano nacional de vacinação contra a Covid-19”, refere, em comunicado, a agência das Nações Unidas.

As vacinas foram doadas no âmbito da parceria com o Fundo Africano de Aquisição de Vacinas, liderado pela União Africana, e chegaram ontem à Guiné-Bissau com o apoio logístico da Unicef.

“Esta generosa doação de vacinas por parte da Coreia do Sul para a Guiné-Bissau, como parte de um pacote mais alargado que foi disponibilizado a vários países africanos, é mais um sinal claro rumo à equidade no acesso às vacinas contra a Covid-19”, disse Etnoa Ekole, representante da Unicef.

Segundo a representante da agência das Nações Unidas em Bissau o donativo vai “permitir continuar a vacinar um grande número de pessoas num curto espaço de tempo, uma vez que se trata de uma vacina de dose única”.

Desde o início da pandemia, o país registou um total acumulado de 7.985 casos de Covid-19 e 166 vítimas mortais.

Segundo os últimos dados divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19, na quarta-feira havia 836 casos ativos no país e 14 pessoas estavam internadas.

Em relação à vacinação, os últimos dados fornecidos pelas autoridades sanitárias referem que 49% da população-alvo está completamente vacinada e que 75% tem pelo menos uma dose da vacina.

A Guiné-Bissau pretende vacinar 683.921 pessoas, ou seja, 70% da população com idade igual ou superior a 18 anos.

A Covid-19 provocou pelo menos 5,9 milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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