Em comunicado, a unidade hospitalar indicou que, devido à pandemia de Covid-19, foram implementadas “diferentes estratégias para garantir o atendimento” dos doentes, que se “refletem no aumento da atividade assistencial”.
Segundo o HESE, o crescimento da atividade assistencial registou-se “em todas as áreas”, em 2021, mas a que teve “aumento maior de um ano para o outro” foi a das cirurgias programadas.
Foram realizadas no hospital de Évora “17.357” cirurgias programadas no ano passado, mais 3.011 do que em 2020, quando tinham sido feitas “14.346”, o que corresponde a mais 21% de cirurgias, precisou.
Já os atendimentos no serviço de urgência do HESE aumentaram 15%, adiantou a unidade hospitalar, referindo que, em 2020, foram feitos “53.915 atendimentos” e, no ano passado, 62.167.
Este crescimento, justificou, “foi possível porque se conseguiu conciliar a prestação de cuidados aos doentes Covid-19 e não Covid-19”, devido à ampliação do serviço de urgência e à criação do Atendimento aos Doentes Respiratórios (ADR).
Quanto às consultas, de acordo com a unidade hospital alentejana, o aumento foi de 12,5%, tendo o hospital de Évora realizado 173.219 consultas em 2021, mais 19.272 do que em 2020.
No comunicado, o HESE explicou que, para “combater as listas de espera para primeiras consultas das várias especialidades”, foi necessário centrar “esforços para aumentar o número de consultas”.
A unidade hospitalar frisou que manteve as consultas presenciais, dispersou-as por vários edifícios e recorreu a teleconsultas e à telemedicina, nas especialidades em que foi possível.
LUSA/HN
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