Com o objetivo de diminuir o impacto da doença na qualidade de vida dos doentes, a APCL, a SPH e a farmacêutica Novartis anunciaram o lançamento de um prémio dirigido “a investigadores nacionais ou estrangeiros a trabalhar em instituições portuguesas e com formação profissional e/ou académica superior.”
Ainda que rara, a leucemia mieloide crónica é uma doença com forte impacto na qualidade de vida. Por este motivo, a bolsa surge um incentivo e apoio à pesquisa de novas opções terapêuticas.
“Esta bolsa visa reforçar o nosso compromisso para com a investigação no campo das doenças hemato-oncológicas. Ainda que relativamente rara, a LMC preocupa-nos pelo seu carater crónico e pelo impacto que tem na qualidade de vida dos doentes. Neste sentido, consideramos fundamental continuar a apoiar e incentivar a investigação clínica nesta doença”, refere Manuel Abecasis, Presidente da APCL.
João Raposo, Presidente da SPH, admite de o número de doentes “ser cada vez maior”, “a esperança média de vida destas pessoas tem também vindo a crescer.”.
“Esperamos, assim, que esta bolsa estimule projetos de investigação que nos ajudem a enfrentar o desafio que hoje se coloca – diminuir o impacto da doença na qualidade de vida dos doentes”, sublinha.
No âmbito do apoio da Novartis, Maria Rita Dionísio, Diretora Médica da Unidade de Oncologia da Novartis Portugal, considera que “esta bolsa de investigação pode contribuir significativamente para o conhecimento sobre o impacto da LMC na vida dos doentes, identificando necessidades concretas que potenciem o desenvolvimento de soluções que melhorem a qualidade de vida das pessoas com LMC”.
A bolsa volta a ser lançada este ano depois de em 2021 as candidaturas recebidas não terem cumprido os critérios definidos em regulamento, impedindo a sua atribuição. As candidaturas devem ser enviadas até dia 31 de maio.
PR/HN/Vaishaly Camões
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