A Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e a Câmara Municipal de Coimbra assinaram segunda-feira um protocolo de cooperação que tem como objetivo promover programas e projetos de âmbito educacional na área dos cuidados continuados e paliativos e solidariedade social.
O projeto vai ser dinamizado por uma plataforma de voluntariado, criado pelo Núcleo Universitário de Voluntariado dos Estudantes de Medicina (NUVEM).
Este núcleo vai apoiar o pelouro da Ação Social da Câmara Municipal de Coimbra na implementação e promoção de programas e projetos, de âmbito educacional, na área dos cuidados continuados e paliativos e solidariedade social.
A ideia é implementar ações através desta parceria, para também contribuir para a melhoria da “qualidade de vida” dos cuidadores informais, referiu a FMUC, em comunicado.
O projeto pretende ainda “implementar ações de capacitação e formação para o desenvolvimento de competências de cuidar, no âmbito de um plano de intervenção específico”.
“Promover este tipo de relação não só irá ajudar os futuros médicos a conhecerem a realidade de quem precisa de apoio, como ajudá-los a conhecer melhor a pessoa humana, a perceber o seu papel na sociedade e a desenvolver a empatia e a aptidão para cuidar, promovendo também a inserção daquelas pessoas na sociedade”, disse a coordenadora do Centro de Estudos e Desenvolvimento dos Cuidados Continuados e Paliativos (CEDCCP), Marília Dourado, citada numa nota de imprensa.
O presidente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Carlos Robalo Cordeiro, considerou que “ao colocar os estudantes em contacto direto com a realidade vivida pelas pessoas com as mais variadas limitações está-se a contribuir decisivamente para o desenvolvimento de competências sociais, comportamentais, relacionais e de empatia, que são fundamentais para o desempenho daqueles que serão os futuros médicos”.
Este projeto irá “apoiar e ajudar o cuidador informal” que presta assistência a alguém que, pela sua idade ou como resultado de uma condição crónica, tem um grau de incapacidade variável, que o impede de realizar todas as ações necessárias a uma existência humanamente digna, e, por outro lado, “irá contribuir para apoiar socialmente as pessoas que se encontram numa situação de solidão”.
LUSA/HN
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