As farmácias russas já estão a ficar sem insulina e outros produtos para o tratamento da diabetes fabricados no estrangeiro, informou o diário russo Kommersant na semana passada. Citado pelo jornal francês “La Provence”, o diário russo descreveu uma escassez de matérias-primas para o fabrico de medicamentos.
A Agência Federal de Vigilância Médica da Rússia (Roszdravnadzor) e a Associação das Farmácias atribuem a escassez de insulina à “procura urgente dos consumidores”, ao mesmo tempo que esclarecem que a maioria dos medicamentos para a diabetes são produzidos na Rússia e que não há necessidade das pessoas se preocuparem.
Os doentes entrevistados pelo diário explicam, por sua vez, que esta corrida se deve ao facto de outros dispositivos médicos utilizados pelos diabéticos serem produzidos no estrangeiro, esperando-se, assim, uma escassez ou uma inflação elevada. Portanto, procuram prevenir-se comprando antecipadamente.
Embora as sanções ocidentais não tenham como alvo a indústria farmacêutica, o Kommersant prevê que as empresas russas possam ficar sem matérias-primas e componentes de fabrico que são importados.
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