De acordo com a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o número de beneficiários com processamento de prestações de doença atingiu em fevereiro o valor mais alto de sempre, tendo em conta os dados disponíveis (desde 2010), após um máximo registado em janeiro.
“Tal como no mês anterior, em fevereiro, devido à evolução da pandemia, registou-se um acréscimo mensal de 73.092 beneficiários (+14,2%), e na comparação homóloga houve um aumento de 283.850 beneficiários (+93,9%)”, pode ler-se no documento.
O número global de prestações engloba o subsídio de doença, o subsídio de doença profissional, o subsídio de tuberculose, a concessão provisória de subsídio de doença, as baixas por contágio e o subsídio por isolamento profilático (do próprio) pelo coronavírus.
Tal como em janeiro, a maioria das baixas em fevereiro estará relacionada com a covid-19, uma vez que os subsídios de doença diminuíram para 141.050 em fevereiro, dos quais 59% foram atribuídos a pessoas do sexo feminino.
O grupo etário entre os 50 e os 59 anos representa a maior proporção de pessoas de baixa por doença (30,4%), seguido pelo grupo de pessoas com idades entre os 40 e os 49 anos, que equivale a 26,0% do universo total analisado.
O valor médio das prestações foi de 259,19 euros, segundo dados publicados no ‘site’ da Segurança Social.
Já as prestações por assistência a descendentes abrangeram em fevereiro 40.478 pessoas, uma redução de 28,8% face a janeiro devido sobretudo ao elevado número de pedidos do subsídio por isolamento profilático associado à covid-19 (descendente) registado no primeiro mês do ano.
Face ao período homólogo, registou-se um aumento de 9.874 pessoas beneficiárias (+32,3%) das prestações por assistência a descendentes.
A Segurança Social tinha já registado um aumento significativo destes subsídios em dezembro de 2021, coincidindo com os picos do número de infetados com covid-19 devido à variante Ómicron.
NR/HN/LUSA
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