As intervenções, no quadro do Programa de Extensão Comunitária do 3.º ano de Enfermagem da Escola Superior de Saúde (ESS/IPS), centram-se nas áreas da Saúde Mental, Saúde Sexual e Reprodutiva e Saúde da Criança e Jovem, decorrendo de parcerias estabelecidas com instituições do concelho.
A 30 de março, no âmbito do programa Março Mulher, iniciativa promovida pela SEIES – Sociedade de Estudos e Intervenção em Engenharia Social, os estudantes envolvidos serão recebidos no estúdio da Rádio Jornal de Setúbal (RJS) para uma conversa sobre os “Diferentes papéis da mulher na sociedade e suas repercussões na sua saúde mental”.
Entre abril e junho, seguem-se um total de oito participações nos projetos À Pesca, junto da população da antiga freguesia da Anunciada, e Saúde no Bairro, no âmbito do programa “Nosso Bairro, Nossa Cidade”, do município de Setúbal, ambos desenvolvidos sob a alçada do programa governamental Bairros Saudáveis, com suporte financeiro do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
No primeiro caso, estão previstas sessões em torno das temáticas “Violência Doméstica” e “Violência sobre as Crianças”, dirigidas a adultos e famílias, e ainda “Violência Sexual contra Homens e Rapazes” e “Violência no namoro e nas relações de intimidade”. A participação no projeto À Pesca tem também uma intervenção dirigida aos moradores mais novos da freguesia, em modo de celebração do Dia Mundial da Criança, 1 de junho, que deverá decorrer na primeira quinzena de junho com uma temática relacionada com hábitos que tornam a vida mais saudável.
A 13 de abril, no âmbito do projeto Saúde no Bairro, será dinamizada a partir das 14h00 uma atividade envolvendo cerca de uma centena de crianças dos bairros da Bela Vista, em torno do tema “Hábitos de Vida Saudável na Prevenção da Obesidade”. “Impacto da Obesidade na Saúde Mental” e “Alimentação Saudável nas crianças” são as outras duas temáticas a debater com as populações, em sessões com data ainda a definir.
Segundo Fernanda Marques, coordenadora do Programa de Extensão Comunitária, estas atividades “têm claros benefícios para a sua população-alvo e também para os estudantes que as projetam, realizam e avaliam a sua intervenção em contexto comunitário”. A docente da ESS/IPS realça ainda “o ganho de conhecimentos e desenvolvimento de competências numa intervenção junto da comunidade, além da experiência de ser parceiro num projeto duma ONG”.
PR/HN/Rita Antunes
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