“O mandato que hoje [terça-feira] se inicia é marcado por um contexto nacional desafiante, desde logo com o novo ciclo político governativo que iniciou funções, mas também com o inesperado e complexo contexto internacional marcado pela invasão da Ucrânia pela Rússia, não esquecendo ainda os efeitos de pandemia que assolou de forma impensável o mundo nos últimos dois anos”, disse Paulo Pereira, citado num comunicado enviado hoje à agência Lusa.
Paulo Pereira, que até aqui exercia as funções de presidente da Escola Superior de Educação do P.Porto e sucedeu a João Rocha, mostrou convicção de que as instituições de ensino superior nacionais “darão provas da sua solidariedade, cooperando para o prosseguimento da formação de um número significativo de estudantes ucranianos”.
Eleito para o mandato de 2022 a 2026, o novo presidente apelou ao envolvimento da comunidade, sendo objetivo da nova liderança “catapultar a instituição para um patamar ainda mais relevante na rede de ensino superior, nacional e internacional”, lê-se no comunicado.
A candidatura de Paulo Pereira foi alicerçada num programa com nove eixos de ação e um conjunto de medidas distribuídas por 22 vetores.
No discurso de tomada de posse, o novo presidente enfatizou como princípio programático uma “visão sólida e renovada do P.Porto” baseada numa “relação de compromisso com o futuro, partilhada e em rede”.
“O P.Porto tem de pautar a sua política por princípios base essenciais à determinação efetiva de uma comunidade coesa e próspera”, referiu.
Paulo Pereira, de 57 anos, licenciado em Educação Física pela Universidade do Porto, é professor da ESE há cerca de três décadas.
Coordenador da licenciatura em Desporto e membro do Conselho Técnico-Científico, desempenhou já vários cargos no P.Porto.
Paulo Pereira é também investigador integrado do Centro de Investigação e Inovação em Educação (inED) da ESE, tendo integrado o Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC) na Universidade do Minho.
LUSA/HN
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