Em declarações aos jornalistas, perto do local do acidente, a médica do INEM Paula Neto adiantou que os feridos graves “inspiram muitos cuidados” e que há também três feridos “intermédios”, que “não são de gravidade máxima mas o suficiente para precisarem de cuidados médicos”.
A clínica adiantou também que das três vítimas mortais duas são do sexo masculino e a terceira é uma mulher, todas com “entre os 60 e os 70 anos”, sendo que as idades dos feridos ligeiros rondam “os 40, 50 anos”, havendo também duas crianças “com cerca de dois anos” entre as vítimas ligeiras.
Três dos feridos graves foram encaminhados para o Hospital Universitário de Coimbra e os outros dois para o Hospital de Aveiro.
No local está também a GNR, que adiantou que a A1 vai permanecer fechada ao trânsito “pelo menos mais uma hora” nos dois sentidos.
“Estamos a fazer o corte efetivo da A1 nos dois sentidos para garantir condições aos operacionais. Primeiro vai abrir a circulação no sentido Norte-Sul e depois no sentido Sul-Norte”, afirmou.
O militar presente no terreno apontou como alternativas à circulação a EN1, a EN109 e a EN335.
Segundo o militar, “no terreno estão elementos do Núcleo de Investigação de Crimes em Acidentes de Viação (NICAV) a recolher informações, mas ainda é muito prematuro falar”, no entanto, referiu, “há possibilidade de um pneumático ter rebentado”.
Carlos Tavares, da Proteção Civil, apontou que no local estiveram 57 viaturas, das quais cinco eram médicas e duas ambulâncias com suporte imediato de vida, 130 operacionais, um helicóptero, que acabou por não ser necessário utilizar, e duas equipas de apoio psicológico.
Um familiar de um dos feridos ligeiros explicou à Lusa, esta manhã, que o autocarro acidentado saiu de Guimarães, juntamente com outros dois, no âmbito de uma peregrinação até ao Santuário de Fátima.
Cerca das 09.30 o autocarro despistou-se, tendo embatido contra um poste de eletricidade.
LUSA/HN
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