No comunicado divulgado esta quinta-feira, as autoridades de saúde afirmam que a maioria das infeções foram notificadas na região de Lisboa e Vale do Tejo. As infeções confirmadas são em homens entre os 23 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos.
Os últimos nove casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). A DGS garante que “os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis e em ambulatório.”
As autoridades anunciaram que estão a ser realizados inquéritos epidemiológicos, com o objetivo de identificar cadeias de transmissão, potenciais novos casos, respectivos contactos e ainda eventuais locais de exposição.
“A DGS informa ainda que Portugal está a encetar diligências no sentido de constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu. De igual forma, através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, está a ser estudada a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto deste surto”, lê-se na nota.
Os especialistas alertam que pessoas que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico.
Em caso de sinais e sintomas sugestivos de infeção por Monkeypox “os doentes abster-se de contacto físico direto com outras pessoas e de partilhar vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas.
HN/Vaishaly Camões
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