Serão abordadas questões legais, sociais e psicológicas que envolvem a procriação medicamente assistida (PMA) e a gestação de substituição, tendo em conta os novos artigos que regulam o processo na Lei da PMA.
A sessão começa pelas 10 horas, com Margarida Silvestre, professora de medicina na Faculdade de Coimbra, a dar início aos trabalhos, com uma intervenção sobre as questões éticas em PMA. Segue-se o professor de Direito da Faculdade de Coimbra, Rafael Vale e Reis, que falará sobre a lei da Procriação Medicamente Assistida, e, por sua vez, Maria João Rosa e Mónica Henriques, da equipa de adoção, apadrinhamento e acolhimento familiar do núcleo de infância e juventude da Unidade de Desenvolvimento Social do Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra, vão abordar questões ligadas ao processo de adoção.
O painel seguinte (“Fertility Awareness: O que podemos fazer para promover a literacia em (in)fertilidade?”) será apresentado por Juliana Pedro, do Centro de Genética da Reprodução Prof. Alberto Barros.
Já Ana Galhardo, psicóloga clínica e coordenadora da Rede de Apoio Psicológico da APFertilidade, apresentará a MyJourney, que pretende ser uma plataforma de autoajuda para pessoas que não concretizaram o seu desejo de parentalidade.
“Gestação de substituição: Implicações psicossociais e linhas orientadoras para a prática clínica” será o tema apresentado por Mariana Veloso Martins, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.
O evento termina pelas 17 horas, com a leitura, em vídeo, dos livros “Na minha história há… Uma fada!” e “Na minha história há… Uma semente Mágica!”.
A APFertilidade tem organizado, desde 2011, workshops dirigidos a psicólogos interessados nesta temática e que exerçam funções na área da saúde reprodutiva. Após uma interrupção resultante da situação de pandemia, esta atividade é retomada de forma a promover o debate e sensibilização sobre a infertilidade e todas as questões relativas à procriação medicamente assistida e à legislação que a suporta.
“A APFertilidade tem uma rede de Apoio Psicológico, formada por profissionais que se focam nas dificuldades relacionadas com infertilidade, e que passaram pelos workshops que realizamos há 11 anos. Acreditamos que o apoio de profissionais especializados é imprescindível para quem passa pelas consequências emocionais de um impacto de um diagnóstico de infertilidade. É nesse sentido que temos vindo a apostar nestas ações de formação e de sensibilização para esta realidade”, explica Cláudia Vieira, presidente da APFertilidade.
O programa completo do workshop “(In)Fertilidade: Integração de conhecimentos para a atividade do Psicólogo” e o formulário de inscrição estão disponíveis aqui.
PR/HN/Rita Antunes
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