O boletim polínico divulgado pela SPAIC, até dia 09 de junho preveem-se concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera em todas as regiões do Continente, com a previsão de uma melhoria das condições atmosféricas.
“No ar estão presentes, em níveis muito importantes, grãos de pólen com elevada capacidade alergénica, como os provenientes das ervas gramíneas, parietária, tanchagem e da árvore oliveira”, refere a SPAIC.
Na região de Lisboa e Setúbal predominam os pólenes das árvores oliveira e carvalhos, ervas gramíneas e parietária.
Já no Porto (região de Entre Douro e Minho), destacam-se os pólenes provenientes das árvores carvalhos e oliveira, das ervas gramíneas, e parietária.
Na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, os pólenes são sobretudo provenientes dos carvalhos, oliveira, castanheiro e pinheiro e das ervas gramíneas, parietária e azeda.
Em Coimbra (região da Beira Litoral), há predomínio dos pólenes das árvores oliveira e carvalho, das ervas parietária e gramíneas.
Na região da Beira Interior (Castelo Branco), destacam-se os pólenes das árvores carvalhos, oliveira e carvalhos e ervas gramíneas.
Já na região do Alentejo (Évora), abundam os pólenes das árvores oliveira e sobreiro e das ervas gramíneas e tanchagem.
Na região do Algarve (Faro) dominam os pólenes das árvores oliveira e carvalhos e das ervas gramíneas.
Para os arquipélagos dos Açores e da Madeira esperam-se baixos níveis de pólen na atmosfera.
Segundo a SPAIC, devem evitar-se as atividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas.
“Passeios no jardim, cortar a relva, campismo ou a prática de desporto na rua, irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias”, acrescenta.
A SPAIC considera ainda que a medicação será a forma mais eficaz de combater os sintomas de alergia, aconselha a consulta de um médico especialista de imunoalergologia para o diagnóstico correto e prescrição da medicação mais adequada e alerta que a prevenção “poderá passar pela realização de vacinas anti-alérgicas”.
O boletim polínico divulga todas as semanas os níveis de pólenes existentes na atmosfera, recolhidos através da leitura de postos em várias regiões do país.
LUSA/HN
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