GSK investe em I&D para responder aos desafios das doenças infecciosas nos países em desenvolvimento

3 de Julho 2022

A GSK anunciou um investimento de mil milhões de libras, ao longo de dez anos, para acelerar a Investigação e Desenvolvimento (I&D) dedicada a doenças infecciosas de elevado impacto nos países em desenvolvimento.

A GSK aponta como foco principal vacinas novas e disruptivas e medicamentos para prevenir e tratar a malária, a tuberculose, o VIH (através da ViiV Healthcare), as doenças tropicais negligenciadas (DNT) e a resistência antimicrobiana (RAM), que continuam a ter um efeito devastador nos mais vulneráveis, representando mais de 60% do impacto da doença em muitos dos países com baixos rendimentos.

“É com muito gosto que renovamos o nosso compromisso com a investigação em saúde global para a próxima década, que é consistente com o nosso propósito de unir a ciência, tecnologia e talento para, juntos, vencermos as doenças e impactar a saúde em larga escala. Através do nosso foco na inovação científica em saúde global, desenvolvemos a primeira vacina contra a malária, RTS,S, a tafenoquina, e um novo candidato à vacina da tuberculose. Temos, atualmente, mais de 30 potenciais novas vacinas e medicamentos (incluindo ativos pré-clínicos), direcionados para 13 doenças infecciosas de elevado impacto, e há que trabalhar coletivamente para disponibilizar estas inovações, que podem salvar a vida das pessoas que necessitam delas”, afirma Thomas Breuer, Chief Global Health Officer da GSK.

“Fizemos grandes progressos na redução do impacto das doenças infecciosas, incluindo a eliminação da filaríase linfática de Malawi. No entanto, algumas doenças persistiram, porque as vacinas e medicamentos para prevenir e tratar não existem ou tornaram-se menos eficazes devido à crescente resistência. Esta decisão da GSK demonstra o seu compromisso em colmatar esta lacuna de inovação e é um passo fundamental para a eliminação das doenças infecciosas, enquanto barreira para um mundo mais saudável e igualitário”, considera Khumbize Kandodo Chiponda, ministro da Saúde do Malawi.

O investimento de mil milhões de libras em I&D vai ter como prioridades: fornecer a próxima geração de vacinas e medicamentos para a malária e tuberculose, oferecendo opções de tratamento mais curtas e simples para os doentes, o que inclui a I&D em injetáveis de longa duração para proteger contra a malária P. Falciparum; através da ViiV Healthcare, trabalhar em parceria com o objetivo de vencer o VIH/SIDA, desenvolvendo e permitindo o acesso a opções inovadoras de tratamento e prevenção para pessoas afetadas por VIH; reduzir a resistência antibiótica, avançando com o pipeline, o que inclui vacinas de primeira classe contra salmonelose não tifoide e invasiva e shigelose; e catalisar o financiamento externo para a I&D face a doenças infecciosas de alto impacto através de colaborações e alianças multissetoriais.

Para cumprir estes objetivos, a GSK formou uma Unidade de Saúde Global, para a qual o sucesso é medido pelo impacto na saúde. O modelo destina-se a dar prioridade à prevenção e ao tratamento de doenças infecciosas em países de baixo rendimento.

Além dos mil milhões de libras de investimento em I&D, a GSK anunciou mais investimentos globais em saúde na reunião de Kigali: reforçou o seu compromisso de fornecer albendazol até que a filaríase linfática e a morbilidade da helmintíase transmitida pelo solo sejam eliminadas como problemas de saúde pública em todo o mundo, e confirmou que está a duplicar a produção do seu adjuvante AS01 para utilização na vacina contra a malária RTS,S, com o intuito de ajudar a satisfazer a procura projetada para a vacina a médio prazo.

Durante a próxima década, este trabalho será baseado no compromisso e investimento a longo prazo da GSK na inovação global da saúde. Até à data, esta tem proporcionado novas intervenções significativas, o que inclui a RTS,S (a primeira vacina contra a malária e primeira vacina humana contra um parasita), a tafenoquina (primeira cura radical da malária vivax), bem como um promissor candidato à vacina contra a tuberculose, com desenvolvimento para países de baixo rendimento, onde esta doença tem um elevado impacto, agora liderado pelo Bill and Melinda Gates Medical Research Institute.

Estes investimentos fazem parte da ambição da GSK de impactar positivamente a vida de mais de 2,5 mil milhões de pessoas nos próximos dez anos.

PR/HN/RA

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