O pedido do PAN foi formulado através de um requerimento entregue “diretamente ao Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros e à Secretaria Regional da Saúde e Desporto”, com o objetivo de “questionar o estado de funcionamento do SIV (Serviço de Suporte Imediato de Vida) na região”, informa o partido.
Numa nota de imprensa, o partido destaca que o serviço prestado pelas equipas do sistema de transporte terrestre de emergência médica “é fundamental no socorro às vítimas em emergência pré-hospitalar e na prestação de cuidados de emergência médica”.
“O PAN/Açores vem solicitar os devidos esclarecimentos sobre as lacunas existentes na composição das atuais equipas que integram este serviço”, justifica o partido.
Para o PAN/Açores “importa, sobretudo, saber se os veículos de emergência pré-hospitalar falharam na resposta a alguma solicitação a doentes/sinistrados e apelos da Linha de Emergência Médica por falta de elementos” da equipa de tripulantes escalonados para cada serviço em todas as ilhas onde atuam”.
O partido considera ainda “fundamental” saber se o SIV tem tripulantes “formados, de acordo com os protocolos instituídos pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores” para dar resposta a emergências pré-hospitalares, e se o número de tripulantes “é suficiente para assegurar as saídas requeridas durante as 24 horas continuadas”.
No requerimento, o deputado único do PAN nos Açores, Pedro Neves, também questionou o executivo relativamente à quantidade de veículos de emergência pré-hospitalar existentes para “assegurar uma resposta atempada aos pedidos de socorro”.
Para Pedro Neves, citado na nota de imprensa, “é crucial que, para assegurar os cuidados prestados em ambiente pré-hospitalar e em pronto-socorro, o SIV esteja munido de uma equipa completa e capacitada, capaz de prestar o apoio emergencial necessário e solicitado pelas comunidades”.
“Exige-se, também, ao Governo Regional uma postura pronta e diligente, de modo a ultrapassar lacunas existentes nestes cuidados emergenciais de saúde, tendo em linha de conta o enquadramento disperso e arquipelágico em que vivemos”, acrescenta.
LUSA/HN
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