Estarão em debate os principais temas da atividade clínica e laboratorial, no Centro de Congressos de São Rafael.
“Neste momento, mais de 70% das decisões clínicas são apoiadas em diagnóstico laboratorial, o que se deve a um desenvolvimento científico e organização dos laboratórios no sentido de dar uma resposta eficaz (exata e atempada)”, disse Manuel Carvalho, presidente da comissão científica do congresso.
O patologista clínico destaca ainda o trabalho dos laboratórios nos últimos dois anos: “Se não existissem testes laboratoriais, como teria corrido a pandemia? Conseguimos identificar, isolar e acompanhar a doença a par e passo. Já trabalho há muitos anos nesta atividade e tenho verificado que o laboratório passou de um papel de documentação de uma doença para a sua identificação, algo que é completamente diferente na perspetiva da sua importância no diagnóstico e acompanhamento das doenças.”
Apesar de ter sido delineado antes da pandemia, o programa foi adaptado para incluir também o debate sobre a Covid-19. A propósito das mudanças impulsionadas pela pandemia, Manuel Carvalho comentou: “no laboratório tivemos de adaptar procedimentos e métodos às necessidades de uma resposta à população e também nos conseguimos organizar do ponto de vista de saúde pública. Estamos na altura de olhar e analisar este caminho”.
E acrescentou: “este ano, pela primeira vez no congresso da ANL, vamos ter também apresentações livres no sentido de ter ali uma montra da nossa atividade científica – no setor assistencial público e privado, e nos institutos de investigação – que permita mostrar e debater com os pares o que está a ser feito, o conhecimento e as experiências que estão a ser adquiridos e ganhar informação importante para o desenvolvimento da investigação”.
Consulte AQUI o programa.
PR/HN/RA
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