Em comunicado divulgado esta quarta-feira, a ASAE indicou que a sua Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional de Évora efetuou a operação de fiscalização que resultou no desmantelamento do matadouro ilegal.
Foi instaurado um processo-crime por abate clandestino e pela prática dos crimes contra a saúde pública de géneros alimentícios anormais avariados.
Nesta intervenção, a ASAE constatou que, no matadouro, “se procedia ao abate de animais de forma ilícita, em local não licenciado para o efeito”, pode ler-se no comunicado.
Além disso, o local estava a funcionar “sem condições de higiene adequadas” e os animais não eram “sujeitos à inspeção sanitária obrigatória para despiste de doenças”, acrescentou.
Os inspetores da ASAE verificaram ainda que, após o abate ilegal, “a carne dos animais abatidos era comercializada para um estabelecimento de restauração e bebidas”.
Este estabelecimento era, assim, “recetor e responsável pela entrada no circuito do consumo público” dessa mesma carne.
Após uma ação de inspeção neste estabelecimento, “foi verificada a falta de condições de higiene, tendo sido determinada a suspensão de atividade” do mesmo.
Como balanço da ação, que contou com o apoio da GNR, a ASAE apreendeu 500 quilos de carne, quatro facas, dois cutelos e um machado, o que representa um valor aproximado de quatro mil euros.
“A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores”, assegurou o organismo.
LUSA/HN
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