Segundo uma nota de imprensa do partido, o problema “é antigo e a solução teima em não chegar para os utentes das Lajes do Pico, que estão a ser acompanhados pelo centro de saúde num espaço provisório, há vários anos”.
O Chega/Açores recorda que o centro de saúde “mudou-se para a antiga Escola Básica e Secundária das Lajes para que fossem feitas obras de remodelação no antigo edifício, pertença da Santa Casa da Misericórdia das Lajes, que, entretanto, pararam”.
“O Governo Regional já anunciou um novo projeto de remodelação para aquele edifício, que deve custar cerca de 2,5 milhões de euros, mas até lá os utentes têm de ser acompanhados numa antiga escola, que foi deslocalizada por o edifício não apresentar já condições para receber alunos”, refere aquela força política.
O deputado José Pacheco, que se reuniu com a presidente do Conselho de Administração do Centro de saúde das Lajes do Pico, Ana Jorge, refere que esta considerou “importante a remodelação do atual edifício, mas apontou já para a necessidade de se construir um novo centro de saúde”.
Esta pretensão foi inscrita pelo atual Conselho de Administração no Programa Operacional dos Açores (POA) 2020-2030.
O Chega reuniu-se também com António Simas Santos, primeiro subscritor de uma petição que pede a construção de um novo centro de saúde, construído de raiz, nas Lajes do Pico, o que permitirá “resolver dois problemas graves do concelho: ter condições adequadas a serviços de saúde num novo espaço e usar o edifício da Santa Casa para a criação de cuidados continuados e paliativos”.
No final das duas reuniões, o deputado José Pacheco reforçou a necessidade de se encontrar uma “rápida solução para o centro de saúde das Lajes do Pico, pois em causa estão os residentes no concelho bem como pacientes pontuais que visitam a ilha”.
“Esta é uma situação que já se arrasta há muito tempo e é preciso encontrar uma solução. É preciso avaliar todas as possibilidades para que seja mais fácil dar resposta às reais necessidades dos utentes das Lajes, porque assim não pode continuar”, conclui o deputado.
LUSA/HN
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