UE abre na Polónia plataforma para acolher doentes ucranianos

1 de Setembro 2022

O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, abriu hoje, em Rzeszów, na Polónia, a nova plataforma médica Medevac da União Europeia (UE) para acolher doentes ucranianos que necessitem de ser transferidos do país.

A plataforma é financiada através do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia (UE) e faz parte de um sistema mais vasto de transferência médica lançado pela UE em março último.

A plataforma oferecerá um espaço seguro para os doentes que chegam da Ucrânia, antes de serem transportados para receber tratamento num hospital noutro país europeu e providencia, 24 horas por dia, cuidados de enfermagem, rastreio de doenças, vacinação e apoio à saúde mental.

O sistema de evacuação médica inclui dois voos por semana oferecidos pela Noruega e o transporte de doentes de Rzeszów para países que proporcionam tratamento posterior.

Para aliviar a pressão da chegada de pacientes a países vizinho da Ucrânia causada pela invasão da Rússia, 18 Estados-membros, incluindo Portugal, receberam já, desde 11 de março, 1.143 ucranianos a necessitar de intervenção médica.

A Rússia lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia em 24 de fevereiro originado uma crise de refugiados que a ONU classifica como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Tratamento intensivo não reduz eventos cardiovasculares em mulheres

Um estudo apresentado no ACC.25 revelou que uma terapia intensiva com três medicamentos não reduziu significativamente os eventos cardiovasculares graves em mulheres com sintomas de isquemia sem obstruções nas artérias coronárias. A pesquisa pode orientar futuras estratégias para tratar esta condição prevalente.

A saúde eleitoral

Mário André Macedo
Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights