A plataforma é financiada através do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia (UE) e faz parte de um sistema mais vasto de transferência médica lançado pela UE em março último.
A plataforma oferecerá um espaço seguro para os doentes que chegam da Ucrânia, antes de serem transportados para receber tratamento num hospital noutro país europeu e providencia, 24 horas por dia, cuidados de enfermagem, rastreio de doenças, vacinação e apoio à saúde mental.
O sistema de evacuação médica inclui dois voos por semana oferecidos pela Noruega e o transporte de doentes de Rzeszów para países que proporcionam tratamento posterior.
Para aliviar a pressão da chegada de pacientes a países vizinho da Ucrânia causada pela invasão da Rússia, 18 Estados-membros, incluindo Portugal, receberam já, desde 11 de março, 1.143 ucranianos a necessitar de intervenção médica.
A Rússia lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia em 24 de fevereiro originado uma crise de refugiados que a ONU classifica como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.
LUSA/HN
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