Vários reclusos da prisão de Sintra com infeções respiratórias de origem desconhecida

5 de Setembro 2022

Vários reclusos do Estabelecimento Prisional de Sintra encontram-se com infeções respiratórias de origem por determinar, informou hoje fonte da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, sendo que um dos reclusos está internado num hospital.

“Verificou-se, em reclusos, um número de casos de infeção respiratória em número superior ao que é normal para esta época do ano”, indicou a mesma fonte numa resposta escrita enviada à agência Lusa, sem especificar o número de casos registados.

O recluso que se encontra internado tem outras patologias, razão dada pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais para justificar o internamento hospitalar.

Seguidos pelos serviços clínicos da prisão, a situação dos infetados “não suscitou especiais cuidados e tem evoluído positivamente”, acrescentou, sem registar até ao momento casos entre os funcionários da cadeia e sem novos casos nos últimos quatro dias entre os reclusos.

O Correio da Manhã escreve hoje na sua edição impressa que pelo menos 20 reclusos precisaram de apoio médico nas últimas duas semanas e apresentaram sintomas como dores de cabeça, tosse e otites, de acordo com “fontes prisionais”.

O Instituto Nacional Doutor Ricardo Jorge está a analisar amostras de sangue dos infetados para determinar a origem do vírus que causou as infeções respiratórias, detalhou o jornal.

O Estabelecimento Prisional de Sintra está localizado no distrito de Lisboa e é uma das 49 prisões existentes em Portugal, tendo uma lotação de 767 lugares.

LUSA/HN

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