Foi Bernardo Kanahuati, CEO da Bayer Iberia (Espanha e Portugal), quem disse ao HealthNews que a importância das novas instalações se prende com essa ambição.
Conversávamos, de acordo com o presidente da Bayer Iberia, num espaço de colaboração entre os funcionários, onde se aplicará o modelo smart working da Bayer, que permite trabalhar em regime misto – presencial e remotamente –, num edifício Leed Gold, ou seja, com construção sustentável.
“Este é um espaço desenhado especialmente para que os colaboradores se sintam bem e tenham vontade de vir para o escritório. Eu tenho vontade de vir para o escritório”, disse-nos Ana Barbas, diretora de Estratégia de Terapia Celular e Génica da Bayer Pharma.
Em declarações ao HealthNews, Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Portugal, falou num “novo começo”. “Nós estamos a transformar a companhia e, para mim, [o novo espaço] é um símbolo de que isso é verdade. Esta transformação não é como escrever um novo capítulo, mas sim um novo livro. Queremos ser muito mais rápidos, com melhores soluções para os nossos clientes”, explicou.
A Leaps by Bayer, criada em 2015 para investir em companhias que atuam na saúde ou na agricultura, esteve em destaque na sessão inaugural, onde a Bayer confirmou que já foram investidos mais de 1.5 mil milhões de euros em mais de 50 companhias.
Ana Barbas apresentou-nos a Leaps by Bayer como “uma plataforma dinâmica que promove a tecnologia e as novas terapias”, para a qual, nos próximos três anos, o investimento será de 1.3 mil milhões, “o que significa que a Bayer está a dar um sinal forte de que quer investir em novas tecnologias”.
Por último, Ana Barbas, que vê na diversidade oportunidades de colaboração e inovação, alertou que, “neste momento, mais de 95% das empresas que constituem o portfólio [da Leaps by Bayer] estão situadas nos Estados Unidos”. Por isso, “temos de ver se a Europa pode investir mais e ser mais inovadora”.
“O projeto Leaps representa para nós o nosso compromisso com tecnologias disruptivas do futuro nos segmentos de saúde e alimentação. Fazemos apostas importantes para tecnologias disruptivas de alto impacto nestes setores”, explicou Bernardo Kanahuati.
Marco Dietrich deu o exemplo da empresa BlueRock, que está neste momento a tentar curar os doentes com Parkinson, inicialmente tida como promissora e agora propriedade da Bayer.
HN/Rita Antunes
0 Comments