“Estamos a lutar muito para que os acompanhantes levem os doentes e os deixem no hospital e não fiquem por aqui”, disse o diretor do Departamento de Prevenção e Controlo de Doenças do Hospital Provincial de Nampula, Afonso Amone.
O número elevado de pessoas que levam familiares doentes ao hospital representa um risco de propagação de doenças contagiosas, alertou Amone.
“Podem apanhar uma tuberculose ou uma meningite, por exemplo”, afirmou.
Os familiares dos doentes devem confiar que o hospital é um local de cura, continuou, sugerindo que o elevado número de acompanhantes pode ter a ver com o receio de que os pacientes tenham sido vítimas de maus-tratos nas unidades de saúde.
Os acompanhantes aglomeram-se nos pátios e imediações dos hospitais moçambicanos à espera de notícias sobre a evolução da situação dos seus familiares internados.
São frequentes relatos de maus-tratos a doentes nos hospitais moçambicanos.
O Hospital Provincial de Nampula conta com 600 camas e 1.800 trabalhadores.
LUSA/HN
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