Segundo Isabel Sapeira, diretora do Serviço de Radiologia, a RM fetal é uma técnica de imagem diagnóstica complementar à ecografia fetal, utilizada em contextos específicos. “Apesar de relativamente pouco frequentes, existem situações particulares em que a realização de RM fetal permite aumentar a sensibilidade e especificidade no diagnóstico de malformações/lesões do feto”, explica.
A responsável explica que o novo equipamento possibilita “imagens detalhadas do feto em desenvolvimento, permitindo o estudo rigoroso do cérebro, coluna vertebral, tórax, abdómen e pélvis.”
Quanto às indicações para a realização de RM fetal, Isabel Sapeira esclarece que as mais frequentes são o esclarecimento de imagens duvidosas na ecografia, ventriculomegália, anomalias da fossa posterior, alterações do corpo caloso, suspeita de lesões encefálicas, complicações na gravidez gemelar antes ou após procedimentos médicos intrauterinos, espinha bífida, hérnias diafragmáticas, malformações pulmonares, atresias esofágicas, entre outras.
De acordo com a diretora do Serviço de Imagiologia do HDS, o exame é habitualmente realizado durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez, “não implicando qualquer risco para a grávida ou para o feto.”
No HDS existe uma equipa com formação específica nesta área, composta por um médico neurorradiologista e por técnicos de radiologia que receberam formação específica na realização destes exames.
PR/HN/Vaishaly Camões
0 Comments