“Os investimentos neste centro hospitalar vão continuar. Está em obra um piso inteiro para várias unidades de internamento que será inaugurado nos próximos meses e, em 2023, começarão obras neste hospital para a unidade de neurolíticos e para o novo heliporto”, disse Manuel Pizarro na cerimónia de inauguração do novo Serviço Farmacêutico deste hospital.
Em jeito de brincadeira, o ministro da Saúde disse que lhe sugeriram chamar ao equipamento “heligaia” e apontou que com esta construção será dada “uma melhor resposta, uma resposta mais rápida”.
“E a rapidez é muito importante”, frisou numa cerimónia onde foi desafiado a trazer mais investimentos para o CHVNG/E quer pelo presidente da câmara municipal, Eduardo Vítor Rodrigues, quer pelo presidente do conselho de administração do hospital, Rui Guimarães.
“Este processo de modernização deste centro hospitalar é notável é um esforço que vai continuar”, respondeu Manuel Pizarro.
A intenção de construir de um heliporto no topo do edifício do CHVNG/E foi descrita à agência Lusa em março deste ano, altura em que Rui Guimarães apontou que o projeto já estava aprovado e a validado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
“Esperamos muito rapidamente poder ter autorização para o construir”, afirmou então Rui Guimarães à Lusa, à margem da inauguração da Unidade da Mulher e da Criança.
O médico explicou que a localização de Gaia, concelho do distrito do Porto, é “estratégica” porque tem uma área de influência “muito grande” a sul do Douro.
“É o único hospital daqui até Coimbra que tem todas as valências médico-cirúrgicas e, por isso, faz sentido que tenha disponível um equipamento de transporte [heliporto]”, referiu, acrescentando que o edifício permite colocar um heliporto no seu topo, fazendo com que o transporte seja vertical.
Nessa ocasião, Rui Guimarães comentou ainda que, num levantamento feito pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) sobre os hospitais que tinham de construir heliportos ou requalificá-los, o hospital de Gaia foi tido como “prioritário”.
Paralelamente, hoje, foi inaugurada a nova farmácia hospitalar do CHVNG/E, um serviço que vem substituir o atual que até agora funcionou num pavilhão provisório.
As obras custaram três milhões de euros.
LUSA/HN
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