“A lista F – ‘Por uma ADSE Mais Justa’ apresentou nesta data ação de impugnação à eleição dos membros representantes dos beneficiários titulares do Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I. P. (ADSE, I. P.), que se realizaram nos dias 28, 29 e 30 de novembro, tendo como fundamento irregularidades no voto eletrónico”, anunciou a lista encabeçada por Mário Cunha num comunicado divulgado no domingo à noite.
No passado dia 30 de novembro, a lista F tinha já apresentado uma reclamação à Comissão Eleitoral, que foi rejeitada por maioria.
Nos termos do Regulamento Eleitoral, artigo 21.º, a impugnação é apresentada à presidente do Conselho Diretivo da ADSE, I.P., que a dirigirá ao membro do Governo com a tutela do instituto.
No comunicado agora divulgado, assinado pelo mandatário Hélder Sá, a lista F afirma que “aguardará serenamente a decisão do membro do Governo, reservando-se o direito de agir judicialmente”.
Segundo os resultados provisórios da eleição para os representantes dos beneficiários no CGS da ADSE, a que concorreram sete listas, 96% dos 929.626 votantes abstiveram-se.
De acordo com os dados da Comissão Eleitoral e publicados no portal da ADSE, votaram 37.880 pessoas, o equivalente a 4,07% do total, com 35.083 beneficiários efetivos a usarem o voto eletrónico, 2.669 o voto presencial e 128 por correspondência.
Dois dos quatro lugares para os representantes dos beneficiários foram atribuídos à lista B, que recolheu 13.212 votos.
Já as listas A e D, com 4.931 e 8.065 votos cada, respetivamente, elegeram um candidato cada uma.
Apoiada pela Frente Comum (afeta à CGTP), a Lista B era encabeçada por Henrique Vilallonga.
Sob o lema “O Renascimento da ADSE”, a Lista A era encabeçada por João Neto. Já a Lista D “Por uma ADSE Mais Justa, Mais Solidária e Mais Familiar” era liderada por Arlindo Ferreira.
As eleições para o CGS arrancaram no dia 28 por voto eletrónico e terminaram no dia 30 de novembro por voto presencial.
Compete ao CGS emitir parecer sobre as várias matérias relacionadas com a ADSE, sobre objetivos estratégicos, planos e relatórios de atividades e orçamento, bem como supervisionar a atividade do conselho diretivo.
O presidente do CGS, que atualmente é João Proença, é eleito mais tarde pelos 17 membros do CGS, que inclui representantes do Governo. O CGS aprovará ainda um representante dos beneficiários para o Conselho Diretivo da ADSE, onde atualmente está Eugénio Rosa (economista ligado à CGTP).
LUSA/HN
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