Esta análise global à equidade no acesso aos cuidados de saúde para pessoas com deficiência demonstra que, apesar de alguns progressos nos últimos anos, o mundo ainda está longe de concretizar esse direito para muitas pessoas com deficiência que continuam com menor qualidade de vida.
A Organização Mundial de Saúde sugere que os Governos, através dos Ministérios da Saúde, em coordenação com os demais sectores da administração pública, devem assumir a responsabilidade no combate às desigualdades existentes na saúde, afirmando taxativamente que “esta obrigação é uma lei internacional dos direitos humanos”.
Em Portugal, no caso concreto da saúde da visão, a Associação de Profissionais Licenciados de Optometria relembra o contributo da atividade dos optometristas nos cuidados primários para a saúde da visão e sublinha a disponibilidade dos optometristas.
“Em Portugal, assim como no mundo, a deficiência visual é a maior causa de deficiência e incapacidade. O papel dos Optometristas antes, durante e depois da pandemia por COVID19 evidencia o enorme benefício destes profissionais de saúde ao serviço dos cuidados para a saúde da visão e da população” afirma Raúl de Sousa, presidente da APLO, citado em comunicado.
A recente iniciativa Saúde da Visão nos Sistemas de Saúde da OMS mostra de que forma é possível alargar a cobertura dos cuidados da saúde da visão.
Os optometristas constituem a classe mais numerosa de prestadores de cuidados para a saúde da visão em Portugal, realizam dois milhões de consultas por ano e são responsáveis por mais de 70% das prescrições para óculos e lentes de contacto em Portugal.
PR/HN/RA
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