A moção, apresentada pela bancada municipal do Partido Socialista (PS) e aprovada por todos os eleitos da Assembleia Municipal, salienta que, nos últimos tempos, se tem assistido “a uma crescente preocupação” relacionada com o eventual encerramento dos serviços na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB).
“Tal como no passado, a problemática associada particularmente à maternidade do HAL [encerramento] não é nova. Por várias vezes, nas últimas décadas, este assunto mereceu a atenção das comunidades, dos seus eleitos e das respetivas administrações hospitalares”.
O jornal Expresso ‘online’ adiantou em setembro que o grupo de peritos encarregue de propor uma solução para as urgências de obstetrícia e blocos de partos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) propôs ao Governo o fecho do atendimento SOS em dois hospitais da Grande Lisboa e dois na área geográfica da administração regional de saúde do Centro: urgências obstétricas de Vila Franca de Xira e do Barreiro e da Covilhã e de Castelo Branco, respetivamente.
Na moção, os deputados municipais salientam que é urgente fomentar a coesão territorial criando, para o efeito, “políticas públicas de saúde, que permitam tornar mais atrativas estas instituições e que permitam a fixação de mais profissionais”.
Neste âmbito, a Assembleia Municipal de Castelo Branco decidiu enviar a moção ao Presidente da República e ao primeiro-ministro e dar conhecimento da mesma ao ministro da Saúde, à Administração Regional de Saúde do Centro e à administração da ULSCB.
Já em outubro, o executivo da Câmara de Castelo Branco aprovou também por unanimidade, uma moção onde manifestou a sua “discordância absoluta” com a possibilidade de encerramento da maternidade do HAL.
Posição semelhante, foi assumida pelo próprio presidente do município de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues (PS), que considerou “completamente descabida” a possibilidade do encerramento da urgência da maternidade HAL e estranhou essa proposta sem ouvir os interlocutores locais.
LUSA/HN
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