A tarifa máxima diária, que atualmente é de cinco euros, vai subir, em 2023, para 5,5 euros.
Segundo o vereador socialista Artur Feio, os aumentos parcelares chegam a atingir os 20%.
Os primeiros 15 minutos vão custar 0,30 cêntimos (atualmente custam 25) e a primeira hora passará de 1,15 para 1,25 euros.
Os aumentos serão sempre mais acentuados nas horas seguintes.
O valor máximo a pagar (5,50 euros) será atingido aos 465 minutos.
Os aumentos foram contestados pela oposição, mas o presidente da câmara explicou que esta votação “não passa de um formalismo” decorrente da lei.
“A lei define que o assunto tem de passar pelo executivo, para atestar que cumpre os formalismos”, referiu.
O autarca admitiu que o modelo de gestão daquele parque de estacionamento “é errado” e “penaliza os utentes”, mas adiantou que o município não pode interferir nos preços.
Adiantou que se o tarifário fosse chumbado em reunião do executivo, a entidade que gere o parque iria, “inevitavelmente”, acionar os mecanismos judiciais para fazer valer os seus direitos.
“Não vou criar encargos para a câmara só para fazer um bonito político”, referiu, depois de ter sido desafiado pela oposição a votar contra.
O Hospital de Braga foi construído ao abrigo de uma parceria público-privada com o Grupo Mello Saúde.
Em 2019, a parceria foi dissolvida, mas apenas no que se refere à gestão, que passou para a esfera pública.
O edifício e o parque de estacionamento continuam a cargo da sociedade Escala Braga.
LUSA/HN
0 Comments