Nove óbitos ocorreram devido à cólera e 20 mortes foram registadas no distrito de Tsangano, entre 01 de janeiro e 04 de fevereiro, causadas por diarreias, avançou o governante.
“É um número significativo de óbitos”, disse Ilesh Jani, referindo que decorrem exames laboratoriais em casos suspeitos de cólera na província.
Segundo o responsável, Tete tem um cumulativo de 495 casos de cólera, 52 dos quais estão internados, e um total de quatro distritos afetados, nomeadamente Tete, Mutarara, Chiuta e Angónia.
O vice-ministro da Saúde moçambicano pediu a tomada de medidas de prevenção contra a cólera e o envolvimento de administradores dos distritos e presidentes de municípios na resposta à doença na província.
Surtos de cólera e outras doenças diarreicas surgem sazonalmente em Moçambique durante a época das chuvas, de outubro a abril, devido à falta de saneamento básico.
De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Moçambique, um total de 18 pessoas morreram devido a cólera na atual época chuvosa no país, de um total de 1.928 casos registados sobretudo na província nortenha do Niassa.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, manifestou-se, em janeiro, preocupado com o surto, pedindo que se “redobrem os cuidados”.
A cólera e outras doenças diarreicas são tratáveis, mas podem provocar a morte por desidratação se não forem prontamente combatidas.
LUSA/HN
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