O despacho, assinado pelas secretárias de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, e da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, determina os subsídios a atribuir pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para os postos de emergência médica (PEM) e postos reserva (PR) instalados nas corporações de bombeiros voluntários.
“O Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) apresenta-se como um valioso instrumento na garantia da pronta e correta prestação de cuidados de saúde a sinistrados ou vítimas de doença súbita. Os ganhos em saúde resultantes da gestão eficiente deste Sistema dependem, em grande medida, da cooperação de um conjunto de entidades, nomeadamente Corpos de Bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa, ao possibilitar uma atuação rápida, eficaz e com economia de meios em situações de emergência médica”, refere o despacho.
O documento refere que “importa dotar os parceiros do SIEM das condições adequadas ao exercício da importante missão que asseguram, nomeadamente através da atualização dos subsídios”.
O Governo realça que foram ouvidos para a atualização do subsídio o INEM, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a Liga dos Bombeiros Portugueses.
Em declarações à Lusa, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), António Nunes, manifestou-se satisfeito com as melhorias das condições para as corporações de bombeiros, avançando que se trata de uma atualização do subsídio de acordo com a taxa de inflação.
No entanto, António Nunes considerou que esta atualização não é suficiente, defendendo que deve ser negociado um novo acordo entre a LBP e o INEM que melhore o funcionamento dos serviços de emergência pré-hospitalar.
A revisão do acordo com o INEM vai ser um dos assuntos que estará em discussão no congresso nacional extraordinário que a LBP realiza este fim de semana em Gondomar.
LUSA/HN
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