“Estes valores”, aponta a DGS, “mostram o trabalho anual desenvolvido por estes serviços e um enfoque na prevenção de doenças profissionais e outras ligadas ao trabalho e na promoção de saúde e bem estar no local detrabalho.
Os dados foram revelados pelo Programa Nacional de Saúde Ocupacional (PNSOC) da Direção-Geral da Saúde (DGS), no Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. Durante a apresentação dos novos indicadores sobre saúde ocupacional, salientou-se o crescimento do volume de exames, que são, na maioria, periódicos. Dos 1.736.857 exames realizados, em média, entre 2010 e 2019, 66,2% foram periódicos, 21,4% de admissão e 12,4% exames ocasionais. Mais de metade dos exames periódicos abrangeram trabalhadores de empresas com menos de 50 trabalhadores (nano, micro e pequenas empresas).
Da análise dos dados da abrangência e cobertura de Unidades/Estabelecimentos pelos SSaT, regista-se que cerca de 200 mil UL/estabelecimentos têm os SSaT organizados. De ressaltar que o número de trabalhadores cobertos tem evoluído favoravelmente, havendo uma média de quase três milhões de pessoas cobertas por esses serviços.
Durante a sessão, foi apresentado o “Sistema de Indicadores de Saúde Ocupacional” (SIOC), que estabelece indicadores-chave de Saúde Ocupacional, permite medir e avaliar a evolução e as principais tendências nesta área, sistematizar a informação relevante, potenciar a comunicação com decisores de topo, profissionais da área, empregadores e trabalhadores
e ainda alicerçar e fundamentar as decisões e as estratégias de ação do PNSOC.
Estes indicadores estão disponíveis brevemente no site da DGS, enquanto dashboard, que permitirá interagir de forma amigável com a plataforma e retirar a informação que se pretende analisar. Hoje ainda serão publicados os três descritores apresentados na sessão pública, quer no site da DGS, quer na página do PNSOC.
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