O Governo pediu para reforçar a vigilância “face ao risco de deslizamentos de terra, inundações e rios cheios”, na sequência da tempestade tropical Mawar, anteriormente classificada como tufão.
No centro do país, uma equipa de resgate “encontrou um homem de 60 anos mergulhado num carro”. A morte foi confirmada posteriormente, disse à agência France-Presse (AFP) um funcionário da prefeitura de Aichi.
A oeste, na prefeitura de Wakayama, onde vários riachos transbordaram, estão em curso buscas por um homem e uma mulher desaparecidos, disseram as autoridades à AFP.
Um total de seis pessoas apresentam ferimentos graves e outras 24 pessoas são feridos ligeiros, de acordo com a agência de gestão de incêndios e desastres naturais do Japão.
As recomendações de evacuação das zonas mais afetadas – com o nível máximo de alerta – foram emitidas na sexta-feira. No entanto, as autoridades reduziram o nível após o abrandamento das chuvas.
Novas instruções foram comunicadas esta manhã aos moradores que residem nas proximidades de Tóquio, devido ao risco de inundações.
Cerca de quatro mil residências em áreas próximas da capital ficaram sem eletricidade durante algumas horas. O comboio de alta velocidade, que liga Tóquio e Nagoya, esteve temporariamente suspenso, antes de ser retomado ao meio-dia, de acordo com a Japan Railways (JR).
Em 2021, fortes chuvas provocaram um deslizamento de terras na cidade turística de Atami, no centro do país, matando 27 pessoas. Três anos antes, 200 pessoas morreram na sequência de cheias e deslizamentos de terra no oeste japonês.
A tempestade Mawar ainda era classificada como tufão quando atingiu, no final de maio, a ilha de Guam, território norte-americano, arrancando árvores, varrendo casas e privando temporariamente dezenas de milhares de habitantes de eletricidade.
LUSA/HN
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