O tipo de cabelo de cada pessoa é classificado de acordo com a sua estrutura (cabelos lisos, ondulados e encaracolados), textura e espessura (fina, média e grossa) e em função da produção de gordura (cabelos secos, normais ou oleosos), particularidades a ter em conta no momento de escolher os cuidados e soluções capilares mais adequados a cada caso.
É verdade que os cabelos oleosos costumam apresentar uma maior tendência de queda, o que ocorre devido ao facto de os cabelos com menor espessura serem habitualmente mais frágeis. Nestes casos, se a oleosidade não for corretamente regulada, o folículo pode ser afetado, o que provoca a sua queda.
Para Carlos Portinha, “nenhum tipo de cabelo está livre de poder vir a sofrer de alopecia, porque existem muitos fatores que podem influenciar a saúde do cabelo. Além da questão genética, existem os cuidados inadequados, stress e estilos de vida pouco saudáveis, entre outros, que podem enfraquecer ou provocar a perda de cabelo, independentemente do seu tipo”.
É também muito importante não confundir densidade capilar com volume: um cabelo encaracolado e grosso tem mais volume e dará sempre uma sensação de maior densidade do que um liso e fino. O mesmo se aplica a cabelos claros, que oferecem uma maior sensação de densidade do que os cabelos escuros.
“O volume do cabelo corresponde ao espaço ocupado por este, o qual pode ser aumentado com penteados, enquanto a densidade capilar é a quantidade real de cabelo que temos e que, quando perdido, a única maneira de o recuperar é com a realização de um transplante capilar”, acrescenta Carlos Portinha.
O transplante capilar deve ser adaptado às particularidades e necessidades de cada tipo de cabelo, pelo que é muito importante avaliar a sua estrutura, incluindo tanto o folículo piloso como o próprio cabelo, aspetos que serão decisivos no processo de extração e implantação.
Sobre esta questão, Carlos Portinha recorda a importância de um bom diagnóstico, realizado por profissionais especializados que sejam capazes de identificar a viabilidade do transplante capilar e, em caso afirmativo, projetá-lo da forma mais personalizada possível para obter um resultado natural.
Apesar de cada tipo de cabelo ter as suas especificidades que devem ser consideradas na realização do transplante capilar, o procedimento acaba por ser o mesmo. “É claro que, no caso dos cabelos encaracolados, é preciso ter uma atenção especial para não danificar o cabelo na hora de o extrair, já que no seu interior também é encaracolado. No entanto, este tipo de cabelo acaba por ter uma grande vantagem em relação a outros. Quando se trata de transplantar cabelos encaracolados, especialmente se forem escuros, é possível, com um número menor de folículos, cobrir uma superfície maior, o que não se verifica em transplantes capilares com cabelos lisos”, esclarece Carlos Portinha.
Nos casos em que a solução passa pelo transplante capilar, é essencial confiar em profissionais com experiência e dedicação que garantam resultados naturais no transplante.
PR/HN/RA
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