“Esta iniciativa reúne 29 elementos e visa dotar os participantes de conhecimentos básicos de primeiros socorros para poder atuar em eventuais situações que possam ocorrer na JMJ”, indica a Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil, numa nota enviada às redações.

O comunicado refere que o secretário da tutela, Pedro Ramos, esteve no sábado de manhã no Centro de Simulação Clínica da Madeira, na abertura do curso, dirigido aos coordenadores dos grupos de jovens da Região Autónoma da Madeira que vão participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre entre 01 e 6 de agosto, em Lisboa.

O conhecimento adquirido é “básico”, mas “pode fazer a diferença na JMJ” e poderá permitir “ajudar os outros”, salienta o secretário regional da Saúde, citado na nota.

“ A JMJ deverá juntar em Lisboa 1,5 milhões de pessoas […] e, como tal, maior será a possibilidade de acontecer incidentes/eventos relacionados com a área da saúde. Segundo o responsável, os conhecimentos adquiridos vão permitir uma ‘atitude diferente’, ‘dar o primeiro passo’ na JMJ e em outros momentos no futuro”, acrescenta a tutela.

A formação esteve a cargo da coordenadora do Centro de Simulação Clínica da Madeira, Regina Rodrigues, médica especialista em anestesiologia, e contou com a colaboração de mais duas médicas e dois enfermeiros.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com o Papa Francisco, de 01 a 06 de agosto.

O Papa, primeiro a inscrever-se na JMJ, chega a Lisboa no dia 02 de agosto, tendo prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no dia 05 para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a jornada nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso de um encontro com jovens em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.

LUSA/HN