De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, quatro bombeiros da corporação dos Voluntários de Vila Meã ficaram na terça-feira feridos na sequência do capotamento do veículo em que seguiam para o combate ao incêndio que lavrava em Teixeira e Teixeiró, em Baião, no distrito do Porto.
O ministro José Luís Carneiro referiu hoje que as operações cirúrgicas a dois destes elementos “correram bem”, segundo informações que recolheu junto do presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Meã e do diretor do Hospital Padre Américo, em Penafiel.
“Há uma terceira pessoa internada, mas sem gravidade”, acrescentou o ministro.
Para José Luís Carneiro, tratou-se de um “acidente de uma gravidade imensa”.
“Hoje poderíamos estar a lamentar cinco vitimas mortais, felizmente teve um desfecho que poupou as vidas daqueles bombeiros que estavam no exercício da sua atividade”, lamentou.
O ministro aproveitou a ocasião para voltar a apelar à população para que mantenha cuidados redobrados nos próximos dias em que se prevê um aumento das temperaturas e do risco de incêndio.
“Tenho essa intenção de fazer uma visita a esses bombeiros”, acrescentou o ministro, que já presidiu à Câmara de Baião (2005 a 2015).
Na terça-feira, o vice-presidente da Câmara de Baião, Filipe Fonseca, disse à Lusa que o acidente ocorreu cerca das 14:00, num caminho florestal, entre Mafómedes e Teixeiró, numa zona de forte declive, onde lavravam as chamas.
O autarca referiu que os três bombeiros que tinham ficado retidos na viatura da corporação foram retirados do veículo e encaminhados para o hospital, um dos quais em estado grave.
Além destes três bombeiros, um quarto ocupante do veículo também foi encaminhado para o hospital, com ferimentos ligeiros, acrescentou Filipe Fonseca.
O bispo auxiliar de Lisboa Américo Aguiar, que é capelão dos bombeiros portugueses, visitou esta manhã os operacionais feridos que se encontram no hospital Padre Américo e apelou aos portugueses para adotarem “comportamentos responsáveis atendendo às altas temperaturas e aos ventos”, e a colaborarem com as autoridades da proteção Civil e de emergência.
LUSA/HN
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