“Teremos a honra de receber no país o doutor Tedros que também nos tem apoiado e de que maneira”, disse a governante em entrevista à Rádio de Cabo Verde (RCV).
Para Filomena Gonçalves, a decisão será “um marco muito importante”: “Cabo Verde será o primeiro no intervalo de 50 anos a conseguir a certificação de país livre de malária”, doença também designada de paludismo.
“É muito importante para a nossa sub-região e para a Organização Mundial de Saúde”, acrescentou.
A próxima e última missão da OMS que permitirá a Cabo Verde ter acesso à certificação terá lugar entre 21 de outubro e 01 de novembro, anunciou ainda a ministra.
Há cinco anos que Cabo Verde não regista transmissão local de paludismo e no ano passado teve 21 casos importados.
A malária, uma doença curável, é transmitida entre humanos através da picada de um mosquito infetado, sendo uma das principais causas de morte a nível global.
A ministra da Saúde falava antes da partida para a 73.ª sessão do comité regional da OMS para África, que decorre a partir de hoje e até quinta-feira em Gaborone, Botsuana.
Na ocasião, Filomena Gonçalves vai ainda presidir à reunião dos ministros da Saúde dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento (PEID).
LUSA/HN
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