Com o objetivo de esclarecer e facultar informação sobre as doenças relacionadas com a tiroide, esta iniciativa pretende dar continuidade ao trabalho de consciencialização e de sensibilização que a ADTI tem vindo a promover no âmbito do Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiroide. Esta ação, no passeio junto à Anémona, vai contar com a presença de médicos endocrinologistas e com elementos da ADTI.
Celeste Campinho, presidente da Associação das Doenças da Tiroide, sublinha que “esta iniciativa, à imagem de anos anteriores, decorre para assinalar o Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiroide, celebrado a 24 de setembro, sendo que o nosso objetivo é alertar para a importância da vigilância regular da saúde da tiroide e lembrar que mais de um milhão de portugueses é afetado por doenças da tiroide. A divulgação e informação sobre a patologia nodular da tiroide para a população em geral é fundamental. Com esta campanha de sensibilização pretendemos, acima de tudo, esclarecer e informar as mulheres, para uma doença muito frequente, habitualmente com um curso benigno. A malignidade é relativamente rara, tem habitualmente um bom prognóstico, sendo, contudo, fundamental o diagnóstico precoce, tratamento adequado e vigilância periódica.”
Maria João Oliveira, médica endocrinologista do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho e Membro do Conselho Consultivo-Científico da ADTI, sublinha a importância deste tipo de campanhas, “nomeadamente porque estamos a falar de um cancro do sistema endócrino mais frequente, sendo importante consciencializar as pessoas, combater mitos e receios inadequados, aproveitando também o momento para ressalvar a importância de um diagnóstico e tratamento atempados e adequados, por equipas multidisciplinares com prática nesta patologia. Contudo, quando surge o diagnóstico de cancro da tiroide, este não representa uma sentença de morte, mas a sua abordagem adequada é necessária para garantir a sua evolução favorável e uma longa sobrevida. O conhecimento de que existem associações que podem fornecer informações adequadas e apoio ao doente e sua família pode ajudar a encarar melhor este diagnóstico.”
PR/HN
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