O evento junta três especialistas com vasta experiência em áreas de especialidade distintas, onde o foco será a redução do risco cardiopulmonar nos doentes com DPOC. As inscrições podem ser feitas aqui.
A primeira sessão decorre entre as 21h00 e as 21h15, dedica-se ao tema ´O doente com DPOC – como identificar? ´ e fica a cargo do pneumologista Miguel Guimarães.
De seguida, entre as 21h15 e as 21h30, decorre a sessão ´Pulmão e coração – duas faces da mesma moeda´, conduzida pela cardiologista Cristina Gavina.
Por último, João Neves, médico de Medicina Interna, aborda a ´Gestão pró-ativa da DPOC – prevenir exacerbações e reduzir mortalidade´ entre as 21h30 e as 21h45. Sobre o tema da sessão, o internista explica que “a prática clínica e vários estudos comprovam que não basta tratar a via aérea no indivíduo com DPOC. Estes apresentam com muita frequência comorbilidades que interferem de sobremaneira no prognóstico e qualidade de vida. As doenças cardiovasculares são particularmente prevalentes e uma das principais causas de morte nestes doentes. A própria DPOC é reconhecida como um fator de risco independente para doença cardiovascular. Efetivamente, há um aumento do risco cardiovascular e de hospitalização duas a três vezes maior nas pessoas com DPOC, havendo um risco mais elevado de doença arterial coronária, enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca e arritmia.”
“É por isso fundamental que os profissionais de saúde tenham sempre presente a importância de preservar a saúde do coração quando estão a tratar a DPOC, sem descurar o risco de neoplasia do pulmão, os distúrbios psiquiátricos, entre muitas outras comorbilidades demonstradamente associadas à DPOC”, acrescenta.
Haverá ainda a discussão de um caso clínico, por parte de todos os palestrantes, e um espaço aberto para Q&A.
Este evento é especialmente dedicado a médicos de Medicinal Geral e Familiar e de Medicina Interna, uma vez que pretende captar a atenção que já habitualmente existe destas duas especialidades para a gestão de doenças cardiovasculares, aplicando-o também na gestão dos doentes com DPOC uma vez que se tem verificado, cada vez mais, uma ligação entre estas duas patologias.
PR/HN
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