A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC, na sigla em inglês) juntou-se ao apelo da Federação Mundial para a Saúde Mental neste 10 de outubro e pediu para que a Saúde Mental seja reconhecida como um Direito Humano Universal.
A IFRC recorda que a saúde mental é uma das áreas mais negligenciadas da saúde pública em todo o mundo, “representando em média menos de 2% dos orçamentos de saúde dos países.”
A federação chamou ainda a atenção para o estigma sentido por parte dos doentes. “Além das dificuldades sentidas nos cuidados de saúde, estas pessoas são frequentemente marginalizadas pela sociedade e privadas dos seus direitos fundamentais no acesso ao emprego, educação, habitação.”
“É necessário ajudar a combater o estigma que a sociedade e os próprios doentes impõem, promovendo a quebra do ciclo de silêncio e de culpa associada à saúde mental e encorajando a procura de ajuda especializada. A criação de comunidades de apoio, a partilha de histórias de resiliência contribuem para a mudança desta realidade”, defendeu a IFRC.
Em Portugal, a Cruz Vermelha assinala a data com formações em Primeiros Socorros Psicológicos para consolidar rede nacional que dá apoio psicossocial.
PR/HN
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