Durante a reunião, ambos os sindicatos concordaram em apresentar uma proposta conjunta que aborda três pontos fundamentais.
O primeiro ponto da proposta conjunta destaca a necessidade de restabelecer a carga horária semanal de 35 horas para todos os médicos que assim o desejem. Esta medida visa proporcionar uma carga horária mais equilibrada e permitir que os médicos mantenham um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, contribuindo para a qualidade do atendimento médico no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O segundo ponto da proposta aborda a questão do poder de compra dos médicos, que diminuiu significativamente na última década. Ambos os sindicatos exigem um aumento salarial transversal de 30% para todos os médicos, a fim de compensar as perdas salariais acumuladas e tornar a profissão médica mais atrativa para os profissionais de saúde.
O terceiro ponto realça a importância de restabelecer as 12 horas semanais de trabalho no Serviço de Urgência. Isto é essencial para garantir que os serviços de urgência funcionem de forma eficiente, proporcionando um atendimento de qualidade aos doentes que deles necessitam.
A proposta conjunta reflete o compromisso da FNAM e do SIM em melhorar as condições de trabalho dos médicos, preservar a qualidade dos serviços de saúde e fortalecer o Serviço Nacional de Saúde.
Os sindicatos acreditam que, ao abordar esses três pontos fundamentais, será possível salvaguardar a carreira médica e garantir um SNS mais robusto e resiliente.
A expectativa volta-se agora para a reunião no Ministério da Saúde, na qual os sindicatos esperam que o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, esteja disposto a considerar as suas propostas de forma séria e comprometida.
NR/HN/AL
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