Diagnóstico e tratamento precoces devem ser prioridade para doentes com DPOC

15 de Novembro 2023

O diagnóstico de DPOC, em Portugal, aumentou 164% entre 2011 e 2022. Contudo, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica continua a ser a quinta causa de morte, tendo-se registado um aumento de mais de 900 internamentos face a 2021.

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença respiratória crónica com sintomas que podem limitar a capacidade das pessoas que vivem com esta doença para realizar atividades diárias normais. No âmbito das celebrações do Dia Mundial da DPOC, a 15 de novembro, importa recordar a importância do diagnóstico, mas também do tratamento precoce e adequado a cada doente para inverter o cenário atual.

A DPOC caracteriza-se pela limitação crónica do fluxo de ar, falta de ar/dispneia, tosse, pieira e aumento da produção de expetoração, sintomas que podem ser agravados quando associados a outras comorbilidades que contribuem de modo significativo para a incidência crescente de mortalidade, bem como para o agravamento dos sintomas, exacerbações, hospitalizações ou pior prognóstico, sendo fundamental a sua rápida identificação, para que haja uma melhoria da saúde e qualidade de vida dos doentes.

“A DPOC continua a ser uma doença com um impacto crescente a nível mundial e que apesar de diagnosticada ainda tem uma taxa de mortalidade elevada, o que revela que o acompanhamento por parte do profissional de saúde e a escolha da terapêutica adequada são essenciais para um melhor controlo e gestão da doença. Apesar de a DPOC não ter cura, na GSK continuamos comprometidos em contribuir para o aumento da qualidade de vida das pessoas que vivem com esta doença, tendo já uma jornada com mais de cinco décadas de experiência na área respiratória”, afirma Neuza Teixeira, Country Medical Director da GSK.

O tabagismo é o fator de risco predominante da DPOC. Cerca de 40-50% dos fumadores ao longo da vida irão desenvolver DPOC, em comparação com 10% das pessoas que nunca fumaram. Em termos mundiais, um aumento no consumo do tabaco é proporcional ao aumento do número de pessoas com a doença. Contudo, este não é o único fator de risco, a exposição a poluição e poeiras atmosféricas podem contribuir para o aparecimento de DPOC, bem como a hereditariedade.

PR/HN

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