A pessoa que vive com uma Doença Inflamatória do Intestino (DII) acaba, muitas vezes, por viver mais isolada e sentir-se sozinha. Apesar de sentir e viver com dúvidas e medos não pede ajuda e não coloca aos profissionais de saúde que a acompanham esses problemas.
Segundo o gastrenterologista Ricardo Veloso, é muito importante que as pessoas que vivem com DII tenham um papel ativo na gestão da sua doença. “Acho que fazemos melhor as coisas se os doentes tiverem uma participação ativa e compreenderem o que é a sua doença”, afirmou o especialista no novo episódio de Dar a Volta à DII, no Youtube da APDI.
Segundo o clínico, o médico não se deve focar “apenas na clínica e na doença da pessoa.” “Temos de quebrar um paradigma que é pensar que todas as pessoas com doença de Crohn são iguais. Não são. Todas as pessoas com colite ulcerosa não são iguais.”, acrescentou.
Ricardo Veloso adiantou que os objetivos da equipa médica que acompanha a pessoa com DII têm de ser baseados na expectativa de cada caso. “Os nossos objetivos têm de ser baseados nas expectativas da pessoa e não nas expectativas do médico”, rematou.
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