Segundo o administrador executivo do “primeiro hospital privado nas beiras”, António Sàágua, o acordo rubricado no auditório das sessões solenes daquela instituição de ensino superior vai permitir colaborar por exemplo na formação e em projetos de investigação.
“Este protocolo é um ato de extrema importância. Vai permitir a implementação de projetos e colaboração de ensino pré-graduado, intercâmbio de informações e de publicações académicas, promoção de atividade de formação de pessoal, docentes, investigadores, técnicos, estudantes e parcerias em projetos de investigação”, realçou António Sàágua.
O reitor da UBI, Mário Raposo, sublinhou que a Faculdade de Ciências da Saúde (FSC) completa 25 anos e acrescentou que a instituição vê o acordo “como uma oportunidade futura para os seus estudantes e futuros médicos”.
O reitor referiu que o documento hoje assinado resultará no futuro “naquilo que as pessoas tiverem capacidade de desenvolver” e disse esperar que a colaboração “venha a contribuir cientificamente para a região”.
“O protocolo é uma declaração de intenções de cooperação entre a FCS e o HPB, que espero venha a ser mais do que isso, e cujo dinamismo dependerá no futuro da capacidade que uns e outros colocarem no desenvolvimento de ações profícuas para ambas as entidades”, frisou Mário Raposo.
O presidente da FCS, Miguel Castelo Branco, enfatizou que parcerias como esta significam que existe dinâmica, “que há a criação de meios de suporte, que há desenvolvimento, que há investigação”.
Miguel Castelo Branco disse que a colaboração com o HPB “é bem-vinda” e manifestou-se disponível para “a consolidar e tornar efetiva no terreno”.
O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, defendeu a promoção “de sinergias” entre instituições públicas e privadas e destacou os investimentos anunciados que “fortalecem o ‘cluster’ da saúde na Covilhã”, uma área em que, vincou, o concelho se está a afirmar.
“Todos em conjunto estamos a criar uma oferta que é inovadora, muito qualificada e torna a nossa região ainda mais atrativa”, destacou o autarca da Covilhã, no distrito de Castelo Branco.
O HPB resulta de um investimento de 20 milhões de euros de um consórcio de três empresas, a abertura está prevista para abril de 2025 e os responsáveis estimam a criação de 150 a 200 postos de trabalho.
Além do bloco operatório, a estrutura ficará dotada de unidade de cuidados intermédios, internamento, equipamento de imagiologia de última geração, laboratório, meios complementares de diagnóstico e terapêutica e serviço de atendimento permanente, entre outros serviços.
O hospital tem projetadas 30 camas, mais 50 na estrutura residencial contígua para pessoas idosas, que funcionará “em articulação próxima com a unidade hospitalar”, segundo o administrador executivo.
LUSA/HN
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