“A extensão de saúde de Figueira de Lorvão está aberta, atualmente, apenas um dia por semana, com um médico”, encontrando-se sem enfermeiro e sem funcionário administrativo, por “motivo de doença”, afirmou hoje o município, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Face à atual situação, a Câmara de Penacova escreveu ao Ministério da Saúde para exigir a substituição urgente dos recursos humanos temporariamente ausentes, permitindo, desta forma, o normal funcionamento da extensão de saúde.
Na carta dirigida ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o executivo presidido por Álvaro Coimbra (PSD) salientou que a situação atual é insustentável para aquele aglomerado populacional, que conta com uma população maioritariamente idosa e com um lar e centro de dia, nas proximidades, que carece daquela resposta.
Na nota de imprensa, o município reconheceu o esforço que tem sido feito pela unidade de saúde familiar de Penacova para manter aquela extensão de saúde funcional, repudiando qualquer tentativa de encerrar aquele espaço.
“Somos frontalmente contra o encerramento. A população da freguesia de Figueira de Lorvão necessita deste serviço de proximidade. Não faz sentido falar em encerramento quando acaba de sair um aviso do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] para a requalificação das três extensões de saúde do concelho”, afirmou Álvaro Coimbra, citado na nota de imprensa.
A Câmara de Penacova recordou ao ministro da Saúde que irá assumir as competências na área da saúde a partir de janeiro de 2024, exigindo “o mesmo esforço e empenho à tutela”.
LUSA/HN
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