Dessa forma, será possível trabalhar, pela primeira vez em Portugal, dados integrados sobre os percursos dos doentes, analisando os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares num único processo de classificação, explica o comunicado de imprensa da IQVIA.
A IQVIA sublinha que é o reconhecimento da qualidade e rigor dos modelos de estratificação pelo risco utilizados pela IASIST, fruto da colaboração com a Johns Hopkins Medicine, sediada em Baltimore, EUA, para a distribuição exclusiva do sistema Adjusted Clinical Groups (ACG®).
A solução vai ao encontro do desafio levantado pelo Estado português, que iniciou recentemente um processo de reorganização dos serviços de saúde integrados no SNS.
“Com este tipo de abordagem, ficaremos a perceber melhor o estado de saúde das populações, e prever com exatidão as suas necessidades de curto e médio prazo, num contexto em que o envelhecimento, a multipatologia e a doença crónica dominam a procura de cuidados de saúde”, refere Mário Martins, General Manager da IQVIA Portugal. “Isso terá um impacto direto no financiamento das instituições num momento em que se anuncia a passagem para uma resposta integrada a nível nacional, através das ULS (Unidades Locais de Saúde)”, acrescenta.
A IASIST/IQVIA tem já um forte impacto nacional na avaliação e comparação de hospitais, justamente porque associa nas suas análises os atos realizados, os resultados obtidos e a ponderação do risco, mais concretamente, a complexidade e a gravidade, de cada doente. Espera-se, como resposta a este desafio, contribuir para a alteração do paradigma da avaliação dos cuidados de saúde prestados em Portugal, e, dessa forma, corresponder aos avanços científicos entretanto registados, nesta matéria, noutros países europeus e noutros continentes, conclui a IQVIA.
PR/HN
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