“Só nos últimos sete dias, tivemos um registo de mais 400 profissionais de saúde [que] contraíram a conjuntivite hemorrágica, totalizando 630 desde 28 de fevereiro”, de um universo de mais de 3 mil funcionários, declarou à comunicação social Abel Polazi, médico oftalmologista do Hospital Central da Beira (HCB), acrescentando que a maior parte das vítimas são dos setores de atendimento e de oftalmologia.
O Ministério da Saúde indicou recentemente que aumentaram para aproximadamente 17 mil os moçambicanos infetados pelo adenovírus que causa a conjuntivite hemorrágica, particularmente nas províncias de Nampula e de Sofala.
Até 19 de março, no Hospital Central da Beira, a maior unidade de saúde do centro do país, registou-se um acumulado de 2.800 casos de conjuntivite.
Abel Polazi adiantou que, além de profissionais de saúde daquela unidade de saúde, também aumentou o número de pacientes internados devido ao surto.
O número de internados subiu de três para 19 até à última segunda-feira, por complicações diversas, frisou.
Em 11 de março, segundo dados oficiais, pelo menos sete províncias moçambicanas tinham casos de conjuntivite, a maior parte dos quais em Nampula, no norte de Moçambique.
LUSA/HN
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